dálmatas

Ilê Ayó

Conheça o Canil

Nossa história com os dálmatas começa alguns meses antes de junho do ano 2000, quando começamos a pesquisa tanto em Brasília quanto na cidade de Curitiba procurando por criadores da raça.

Em junho daquele ano, localizamos alguns anúncios no jornal local, o Correio Braziliense, um dos quais nos levou a obter nossa primogênita, a muito amada Karenina. Nascida em uma casa que nos cativou por seu cuidado evidente com os dálmatas, o amor pela matriz Jessy e pelos seus filhotes, descendentes do Tobi (padreador registrado sob o nome Juruna da Terra dos Anjos).

O que nos tocou nessa família foi o modo de criação afetuoso e não comercial pelo qual fizeram a ninhada e foi esse o fator determinante para a seleção da nossa primeira filhota, a Karenina.

Em 2004, veio o Jorge (Jorge Maravilha), um carinha bem manchado, amoroso e grandão com quem pudemos aprender muito sobre o amor. Como é usual entre os machos de dálmatas, a doçura do temperamento, a tranquilidade e forma leal e companheira eram suas marcas. De fato, Jorge era um parceiro para todas as ocasiões e nos trouxe muitas alegrias e boas memórias.

Por volta de 2011, começaram novamente os emails e as buscas por filhotes da raça acreditando que poderíamos estar entrando na terceira idade da nossa primogênita e, portanto, precisávamos trazer uma fonte de alegria para ela e darmos continuidade ao gosto que já tínhamos por essa raça incrível. A ideia, então, era obter uma fêmea fígado para conviver com nossa senhora matriarca que, infelizmente, em fevereiro de 2015 – idosa e saudável, faleceu no quintal da casa da avó…

De 2011 a 2018, estivemos em contato com alguns muitos criadores e ex-criadores da raça, tanto em Brasília quanto em outros estados brasileiros, mas foi somente em março de 2018 que conseguimos achar um filhote disponível e com as características que desejávamos naquela época. O Ayó veio de um criador amoroso e claramente afetuoso que ouviu nossas vontades e topou nos apoiar na empreitada que já era programada para ser de longo prazo à época. Afonso Luís do Portal dos Aralez merece uma menção especial em nossa história, ele nos ensinou muito sobre a doçura e a amorosidade que essa linda raça merece e nos orientou diversas vezes, sempre que solicitado, sobre a criação cuidadosa a qual ele mesmo veio se dedicando desde 2006 e nos propiciou generosamente o Portal dos Aralez Ayodele, nosso padreador, o Ayó para os íntimos.

Em 2018 já sabíamos que o próximo filhote seria uma matriz ou um padreador e já sabíamos que tínhamos a intenção de criar. Nossa ideia tinha se tornado ter dálmatas como companheiros de jornada até o fim das nossas vidas.

Em agosto de 2021, entramos novamente em contato com algumas criadoras já experientes com a raça para obtermos uma matriz com a variedade genética necessária para compor com nosso macho. Uma dessas criadoras que estavam no momento sem ninhada ou sem perspectiva de criar, nos indicou generosamente um criador que estava com uma de suas matrizes com ninhada prevista. Em outubro, tínhamos feito a reserva da Doralice, que nasceria em novembro daquele ano e viria para nossa casa cerca de 4 meses depois – período que consideramos necessário para um bom desenvolvimento dela em contato intenso com sua mãe Safira da Raio de Fogo (Heartspot Sarafina). De fato, tanto a Doralice quanto o Ayó se beneficiam dessa tradição das manchinhas que fazem formato de coração. Alguns dos nossos filhotes da primeira ninhada também.

Mas, antes de tudo isso, é preciso contar uma pequena anedota familiar. Quando eu, Mariana de Lima e Silva, a criadora responsável pelo ilê Ayó, nasci e era apenas um bebê, minha mãe decorou o meu quarto com um cachorro pintado com bolinhas pretas que ela mesma recortou em cartolina e colocou na parede logo acima do meu berço. Assim, a família toda acha que a minha paixão pela raça tem alguma coisa a ver com essas primeiras impressões visuais que tive desde o berço… Vai saber! O fato é que essa é a raça de cães pela que sou encantada desde menina e, desde que completei idade e tive autonomia, passei a criar e não abro mais mão de ter.

O canil ilê Ayó é um projeto de uma vida inteira e, por essa razão, vem sem pressa selecionando os dálmatas no longo prazo e fazendo ninhadas previstas para acontecerem com intervalos de 5 em 5 anos. 

Se você é também uma pessoa encantada por esses seres amorosos, astutos e pintados, seja bem-vindo à nossa criação. 

Com amor do ilê Ayó para o mundo.

Olá, ficou com alguma dúvida ou precisa de ajuda?
Clique aqui para falar comigo!